segunda-feira, 31 de março de 2008

Aula inaugural com a jornalista Glória Maria

Na aula magna do curso de Comunicação Social da Estácio, no Campus Tom Jobim, os alunos receberam no auditório a jornalista Glória Maria. Ela falou sobre a sua experiência profissional e divertiu os estudantes com histórias curiosas sobre a carreira.

Glória começou como repórter, numa fase em que o profissional não aparecia no vídeo. Ela confessa que no início não tinha pretensão de aparecer no vídeo, pois curtia muito o ambiente da redação. Depois da primeira reportagem ela acabou descobrindo que era exatamente isso que queria para a sua vida. Ela lembrou que quando foi ao Colégio Militar fazer a primeira matéria estava muita nervosa e não sabia o que fazer com o microfone e nem o que perguntar. Até que depois de observar muito, ela conseguiu pensar em algumas perguntas e realizar a matéria.

A veterana jornalista já cobriu três Copas do Mundo, três Olimpíadas, testemunhou os bastidores dos governos militares, foi a primeira mulher a cobrir uma guerra na televisão brasileira - Guerra das Malvinas.

Glória Maria entrevistou algumas das maiores personalidades do planeta, como o ex-presidente americano Jimmy Carter, o ex-primeiro ministro de Israel Yitzhak Rabin, o roqueiro Mick Jagger, o ator Harrison Ford, Michael Jackson, Nicole Kidman, Leonardo DiCaprio, Madonna e muitos outros.

Toda a vida profissional de Glória Maria foi na TV Globo, onde está há mais de 30 anos. Seu mais recente trabalho foi a apresentação do Fantástico de 1998 até o a início deste ano.
Glória afirmou que saiu do programa por vontade própria, depois de um ano de conversações com a direção da emissora. "Eu já estava cansada de fazer a mesma coisa e queria novos desafios para a minha profissão e para minha vida. Pretendo ficar parada sem fazer nada durante dois anos. Eu quero descansar", enfatizou.. Ela quer voltar à TV fazendo algo novo, diferente em sua carreira.

terça-feira, 25 de março de 2008

PERFIL - Regina Varela

Leonardo de Paula - 6º período


Tudo começou por acaso, quando a professora Regina Varela veio dar uma palestra na antiga Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá. Na palestra, ela abordou sua vida profissional ao longo de 18 anos de TV Globo. O então diretor do curso de comunicação da universidade, Felipe Pena, estava na platéia e quando Regina Varela concluiu, ele a convidou para dar aula e coordenar a nascente TV Estácio na época, que começaria a fazer parte da UTV. Isso ocorreu em maio de 1999.

Regina Varela é formada em Comunicação Social pela Puc, fez pós-graduação em Marketing na ESPM e um mestrado em Comunicação na universidade em que se graduou. Na época de estudante ficou entre os três melhores alunos do curso e com isso obteve um estágio na Rede Globo, promessa cumprida por um professor que ocupava o cargo de gerente de promoções da emissora.

Sua experiência profissional começou então na Globo, onde fazia as chamadas e era assistente de produção. Posteriormente viria a ser coordenadora de produção. Pensando em crescer na empresa passou a trabalhar como mídia nacional de programação. Nesta função, ela participava da escolha da hora em que as chamadas das novelas entrariam no ar e quantas vezes isto ocorreria. Posteriormente teve uma experiência muito agradável de seis meses no canal Futura.
Regina afirma ter muito prazer em lecionar e já deu aulas também de Teoria da Comunicação, Projetos Experimentais e Introdução às técnicas laboratoriais.
Atualmente, dá aula de Política da Comunicação e Comunicação de Massa. Um dos motivos de orgulho dessa professora é a implantação da TV Universitária, um consórcio entre diversas faculdades, entre elas a Estácio que têm o maior número de programas no ar.

O crescimento e o progresso da TV Estácio enchem a professora de satisfação. Atual coordenadora do Programa Quebra-Cabeça, Regina acha muito importante a aula prática, que para ela é um complemento da sala de aula. Ela se diz feliz em retornar ao laboratório de comunicação, embora tenha outras responsabilidades.
- Apesar de eu estar acumulando com a coordenação do curso de autor e roteirista, eu achei irrecusável. Porque voltar a trabalhar com estudantes aqui no laboratório, com os colaboradores e estagiários, realmente é uma coisa que me faz muito bem, me gratifica muito. Eu ganhei um presente que não poderia recusar e assim estou de volta à TV Estácio com muita garra, para trabalhar bastante, para colocar a garotada com a mão na massa - finalizou Regina Varela.

quarta-feira, 19 de março de 2008

CRÔNICA - Olifapolis Maravilhosa

Recentemente me deparei com uma situação esquisita. Enquanto preparava um relatório para a faculdade sobre a situação da cidade maravilhosa fui obrigado a examinar mais de perto a definição da palavra "cidade". Lá estava Cidade: complexo demográfico formado, social e economicamente, por uma importante concentração populacional não agrícola, ou seja, dedicada a atividades de caráter comercial, industrial, financeiro e cultural. Foi aí que me deparei com uma questão sociológica. Será que no Rio de Janeiro somos "dedicados" a qualquer destas atividades, ou por este caso a qualquer coisa?

Sei que se resume a uma questão semântica, mas ao mesmo tempo se trata de uma questão primordial para estabelecer o que afinal é esta situação, digamos, em que vivemos. Afinal, se não somos uma "cidade" propriamente dita então o que de fato somos? Uma aldeia? Povoado? Talvez um Principado? Após uma breve pesquisa me dei conta que não cabemos em nenhuma definição totalmente e por isto surgiu na minha cabeça uma luz: precisamos inventar uma nova palavra!

Certamente vamos ter um debate democraticamente organizado entre os pensadores da cidade. O prefeito terá que largar seu blog (mesmo que somente por algumas horas) e um referendo será realizado para decidir o que somos. Com isto, gostaria de dar minha humilde sugestão, apesar de estar ciente da vasta existência de escritores e artistas da cidade, cada uma com uma imaginação melhor que a outra.

Depois de uma pesquisa sobre as palavras que possivelmente poderiam ser usadas para definir este aglomerado de pessoas, notei que um conjunto de "três –fixos" já resolve. Denominei a nossa ex-cidade de uma Olifapolis. "Oli" de oligarquia para mostrar que alguns poucos mandam, "fa" de favela para aproveitar uma das definições clássicas que estipulam uma falta de sanidade higiênica, e "polis", para ajudar a identificar do que se trata. Perfeita não ficou? Olifapolis! Tem até um som agradável, meio romântico. Imagina só a Olifapolis Maravilhosa!

terça-feira, 11 de março de 2008

Calouros, sonhos e metas

A cada novo semestre, novos alunos. Muita gente está debutando na vida acadêmica aqui no Tom Jobim e por isso o Paredão decidiu conversar com alguns desses novos colegas de campus para descobrir o que, afinal, os motivou a escolher a carreira que estudam. Conversamos com alunos de Relações Internacionais, Gastronomia, Direito e Comunicação Social.

Para alguns estar na faculdade é a realização de uma meta. Este é o caso de Lílian Renato Gomes. Aluna de primeiro período de Relações Internacionais, Lílian espera se formar o mais rápido possível para trabalhar com ONGs.

- Acredite ou não estou trabalhando como voluntária há 10 anos. Primeiro pensei em fazer História, depois Sociologia, mas no final vi que o curso de Relações Internacionais engloba um pouco de tudo isso.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Trabalhos de casa na universidade

Reportagem: Leonardo de Paula - 6º período
Texto: Wanderson Awlis - 7º período


A atividade hora campo é desenvolvida pelo aluno fora da sala de aula obedecendo à diretriz traçada pelo professor em sala. Ela pode ser uma pesquisa bibliográfica, uma dissertação, resenha, apresentação de seminário e outras atividades recomendadas. O objetivo é fazer com que o estudante seja estimulado a pesquisar e a dissertar sobre o campo da sua área de estudos. Essa mudança foi incluída no currículo e já está sendo exigida pelos professores como uma fonte extra de estudo. A atividade vale pontos e a não realização implica em falta, de acordo com a regulamentação.

Para o coordenador da faculdade de comunicação social, Hugo Santos, a hora campo é importante, pois faz com que o aluno, mesmo estando fora do ambiente acadêmico, se aprimore. Hugo Santos enfatiza ainda que o aluno vai sair da faculdade com mais conteúdo.

Coordenador da faculdade de Comunicação Social, Hugo Santos

Mas as inovações não se restringem apenas à hora campo. O número de semanas de aula aumentou de 18 semanas para 22. As disciplinas de forte conteúdo teórico passaram para o quarto período, facilitando assim o ordenamento de matérias por parte do aluno, explicou Santos.

Outra novidade neste primeiro semestre de 2008 é a aula telepresencial. A universidade montou um moderno estúdio de teleconferência onde os professores poderão lecionar suas disciplinas para qualquer campus através de um canal de satélite exclusivo e também pela internet. O estúdio foi montado aqui no campus Tom Jobim.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Um campus aberto à comunidade

Wanderson Awlis - 7º período

Muita gente pode não saber, mas o campus Tom Jobim da Universidade Estácio de Sá oferece alguns serviços gratuitos para comunidade.
Um deles é o Escritório de Assistência Jurídica Gratuita - ESAG, que presta auxílio aos moradores da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá nas seguintes áreas: Vara de Família, Vara Cível, Direito do Trabalho e Direito Previdenciário.

Além disso, a instituição possui seis laboratórios de informática com 110 computadores disponíveis onde os visitantes têm acesso livre à internet para fazer pesquisas. A instituição conta ainda com uma biblioteca cujo acervo chega a quase sete mil títulos e 23.502 volumes para consultas de alunos e integrantes da comunidade.

Laboratório de Informática

ESAG - Escritório de Assistência Jurídica

De acordo com auxiliar administrativo da biblioteca, Fernando Ribeiro, o local é muito procurado por pessoas que estão estudando para concursos públicos.

Para o diretor geral do campus, Juarez Moraes, essa participação ativa da comunidade no ambiente acadêmico é uma forma de aproximar a comunidade do aluno e o aluno da comunidade. No caso específico dos alunos de direito, avalia Juarez, os problemas apresentados ao ESAG trazem a realidade até o aluno. "Isso ajuda o aluno a ter uma visão mais realista de como é o dia a dia", enfatiza o diretor.

Diretor geral do campus Tom Jobim, Juarez Moraes

ESAG - Escritório de Assistência Jurídica gratuita
Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h
Sábado, das 8h às 12h

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 22h
Sábado, das 8h às 17h

BIBLIOTECA
Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h
Sábado, das 8h às 14h