Enquanto isso, nosso blogueiro público se eximiu de qualquer responsabilidade, inclusive negou o problema; nosso guia turístico (o governador) tentou -claro- se distanciar do “imbróglio mosquitológico” e nosso pac-man (o presidente) reagiu com sua resposta clássica. Por falar em ‘não saber‘, vocês sabiam que até pouco tempo não havia nem uma morte por dengue em Niterói? Enquanto isso, pelo lado de cá, o mosquito continuou sua ação mavórtica. (vai comprar um dicionário, você está na faculdade)
Foi então que me veio abruptamente como um assalto em Copacabana. A única figura pública agindo com eficiência é o próprio mosquito! Esquece o blogueiro, o hippie e o bispo. Quem deveria concorrer a prefeito é o Aedes Aegypti. Veja só, o camarada já tem até nome artístico. O que mais falta? Currículo político? Já é sanguessuga, e o resto, ele aprende com tempo.
Também, pior que seu antecessor, não dá. Nosso atual prefeito já teve Deus sabe quantos anos pra fazer alguma coisa e olha o estado da nossa cidade maravilhosa.
Mas a “candidatura mosquitológica” não acontecerá, claro. E novamente a lógica da eficiência não predomina. Mas na verdade é melhor assim porque acho até covardia ele concorrer. Afinal, o Aedes vem vencendo há 400 anos.