Pedro Widmar - 4º período
Esta semana fui obrigado a encarar, de forma puramente teórica, a situação da dengue. Como muitos, admito que quase nada sabia sobre a doença ou seu agente transmissor. Até porque estava me ocupando com as articulações do processo de eleição do próximo prefeito. Mas como o índice de fatalidades, que há tempo passou dos dois dígitos, continua subindo, não tive mais como ignorar a questão. Coloquei-me a pesquisar tudo nos arquivos jornalísticos e fiquei espantado com o que encontrei. Acusação pra cá, reunião pra lá, tenda pra todo lugar. Parece filme dos Trapalhões, tamanha a desorganização. E tudo isso pra resolver um problema existente há mais de vinte anos! (Na realidade, há mais de 400)
Enquanto isso, nosso blogueiro público se eximiu de qualquer responsabilidade, inclusive negou o problema; nosso guia turístico (o governador) tentou -claro- se distanciar do “imbróglio mosquitológico” e nosso pac-man (o presidente) reagiu com sua resposta clássica. Por falar em ‘não saber‘, vocês sabiam que até pouco tempo não havia nem uma morte por dengue em Niterói? Enquanto isso, pelo lado de cá, o mosquito continuou sua ação mavórtica. (vai comprar um dicionário, você está na faculdade)
Foi então que me veio abruptamente como um assalto em Copacabana. A única figura pública agindo com eficiência é o próprio mosquito! Esquece o blogueiro, o hippie e o bispo. Quem deveria concorrer a prefeito é o Aedes Aegypti. Veja só, o camarada já tem até nome artístico. O que mais falta? Currículo político? Já é sanguessuga, e o resto, ele aprende com tempo.
Também, pior que seu antecessor, não dá. Nosso atual prefeito já teve Deus sabe quantos anos pra fazer alguma coisa e olha o estado da nossa cidade maravilhosa.
Mas a “candidatura mosquitológica” não acontecerá, claro. E novamente a lógica da eficiência não predomina. Mas na verdade é melhor assim porque acho até covardia ele concorrer. Afinal, o Aedes vem vencendo há 400 anos.
Enquanto isso, nosso blogueiro público se eximiu de qualquer responsabilidade, inclusive negou o problema; nosso guia turístico (o governador) tentou -claro- se distanciar do “imbróglio mosquitológico” e nosso pac-man (o presidente) reagiu com sua resposta clássica. Por falar em ‘não saber‘, vocês sabiam que até pouco tempo não havia nem uma morte por dengue em Niterói? Enquanto isso, pelo lado de cá, o mosquito continuou sua ação mavórtica. (vai comprar um dicionário, você está na faculdade)
Foi então que me veio abruptamente como um assalto em Copacabana. A única figura pública agindo com eficiência é o próprio mosquito! Esquece o blogueiro, o hippie e o bispo. Quem deveria concorrer a prefeito é o Aedes Aegypti. Veja só, o camarada já tem até nome artístico. O que mais falta? Currículo político? Já é sanguessuga, e o resto, ele aprende com tempo.
Também, pior que seu antecessor, não dá. Nosso atual prefeito já teve Deus sabe quantos anos pra fazer alguma coisa e olha o estado da nossa cidade maravilhosa.
Mas a “candidatura mosquitológica” não acontecerá, claro. E novamente a lógica da eficiência não predomina. Mas na verdade é melhor assim porque acho até covardia ele concorrer. Afinal, o Aedes vem vencendo há 400 anos.
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